quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Palavras e Atitudes

Era bonito, mas já estava quebrado.
Já tem alguns dias que ando pensando nas diferenciações entre palavras e atitudes. 
Se eu não tivesse fechado os olhos, teria percebido que as coisas que o Viny dizia eram diferentes da maneira que ele agia comigo. Sua impaciência, a falta de respostas nos meus posts das redes sociais e nas coisas que eu blogava pra ele, por si só já deveriam transparecer que alguma coisa estava errada. A noite um "eu te amo" e pela manhã um "você está destruindo minha vida!"
Não estou aqui para reclamar do ex, pois provavelmente ele teve seus motivos. Estou aqui para constatar um fato... palavras são diferentes de atitudes e pelo visto estou me enterrando em algumas palavras.
Desde que terminei com o Roberto, efetivamente, só me relacionei com o Luka, mas tive meus encantamentos por outros homens. Wise me despertou da letargia depois de dois anos... Pensando nisso, meu blog está de aniversário esse mês...
Voltando ao assunto, Wise, Pedro e Samuel formam praticamente a minha trindade do desamor (estou dramático). Sabe que peguei os posts com os marcadores do Pedro para ler e meu estômago embrulhou logo nas primeiras linhas? Essa foi a pior história da minha vida! Para falar a verdade, tenho vergonha de ter gostado desse garoto.
Acho que o meu maior problema é gostar tanto de escrever e querer fazer dos meus sentimentos um post bonito e poético... mas estou começando a me arrepende de determinadas coisas que escrevi.
O que essas pessoas tem em comum? Quase nada, talvez só o fato de nunca terem gostado de mim. Se eu tivesse no lugar delas, talvez eu também não tivesse gostado, principalmente se eu enxergasse do ponto de vista que estou olhando nesse momento.

Eu sou Exigente


Falando sobre relacionamentos, acabei tendo que ler essa frase em um contexto que me deixou pensativo. Eu estava reclamando do fato de não saber "caçar", de querer me apaixonar por alguém e que esse sentimento fosse recíproco, quando percebi que as minhas reclamações não eram diferentes daquelas de quem conversava comigo. 
Imaginei que se uma pessoa como ele, que é simpático, inteligente e divertido (disse que faltou bonito) estava reclamando das mesmas coisas que eu, que minhas chances de encontrar o que estou procurando, estavam mesmo pequenas. Foi nesse momento que ele disse que achava que não, pois ele era exigente.
Isso quer dizer que não sou exigente? Ele riu e respondeu: "Acho que não."
Verdade, isso me deixou pensativo.
Achei que meus sentimentos eram puros e valiosos, mas percebi que não são como uma joia rara e sim mais parecidos com bijuterias... vidros coloridos, entregues a quem nem sempre fez por merecer.
Percebi que estou me afundando nas palavras que escrevi no passado, demonstrando que não passo de uma uma pessoa carente, implorando por uma atenção que nunca vai ser minha. Devo estar passando a impressão que meus sentimentos são tão rasos e fúteis, que aqueles que eu gosto não tem motivos para dar valor no que sinto.
Eu mesmo estou me interpretando tão mal nesse momento, que a única coisa que eu gostaria era de sumir.
Pensei mesmo que gostar das pessoas fosse uma coisa boa, mas até isso pode denegrir a gente. Eu já disse que não escolho de quem gosto, mas posso escolher me afastar e sufocar sentimentos desse tipo, antes que eu me afunde mais.


 Ele disse que essa música resume sua capacidade de amar!
De certa forma, invejo quem consegue amar assim.

2 comentários:

  1. Meu amor é realmente uma bijuteria, eu sempre pensei isso, mas agora que você disse, isso pareceu ainda mais real.
    Eu pego as pedrinhas, transformo em amuleto, ponho minha mágica nelas.
    De volto eu recolho momentos, imagens, coisas densas e profundas daqueles seres humanos que me fizeram sorrir, por vezes me fizeram chorar.
    Mas sabe, eu não acho tão ruim. Tem um valor, o valor que eu dou pra isso.
    O importante muitas vezes está no percurso e não no fim.
    Existe uma beleza nisso.
    Não acha?


    beijinhos, beijinhos

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    1. Claro que existe uma beleza nisso, minha Diva.
      O problema ocorre quando, mesmo que o sol esteja brilhando, nossa tristeza nos impede de ver beleza onde existe beleza.
      Quero muito preparar meu coração para amar de novo, sem medo... mas como o medo está grande demais ainda, prefiro fingir que não estou vendo determinadas coisas a minha volta.
      Fingir que não ver ajuda? No momento essa é a única forma que conheço para deixar esses sentimentos sobreviverem... ou serei obrigado a sufocá-los... shuashuashua...
      (Pelo menos é assim que me sinto no momento)

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